Países onde não é preciso autoescola para tirar a primeira habilitação
- Waldir Almeida
- há 6 dias
- 2 min de leitura
Tirar a carteira nacional de habilitação no Brasil exige passar por todo o processo em um CFC (Centro de Formação de Condutores), incluindo aulas teóricas, práticas e exames. Mas você sabia que em alguns países esse caminho é bem mais simples — e até dispensa a obrigatoriedade de frequentar uma autoescola?
Em algumas nações, o candidato pode se preparar por conta própria e marcar diretamente o exame, economizando tempo e dinheiro. Essa liberdade pode parecer tentadora, mas também exige disciplina e responsabilidade para garantir que o novo motorista esteja realmente preparado para enfrentar o trânsito.

1. Estados Unidos
Nos Estados Unidos, as regras variam de estado para estado. Em muitos lugares, como no estado da Califórnia, o futuro motorista pode estudar o conteúdo teórico sozinho, realizar a prova escrita e, depois, agendar a prática. O acompanhamento de um instrutor profissional não é obrigatório — um parente ou amigo habilitado pode ajudar no treino.
2. Reino Unido
No Reino Unido, o candidato precisa apenas passar nos exames teórico e prático. É possível ter aulas com um instrutor licenciado, mas também é permitido treinar com qualquer motorista que tenha mais de 21 anos e possua habilitação há pelo menos três anos. Não existe uma autoescola obrigatória como no Brasil.
3. Canadá
Assim como nos EUA, as regras mudam conforme a província. Em algumas, como Alberta, basta estudar o manual do condutor, fazer o teste teórico e, depois, treinar com um motorista experiente até estar pronto para a prova prática. Cursos de direção são recomendados, mas não compulsórios.
4. Nova Zelândia
Na Nova Zelândia, o processo para a primeira habilitação é dividido em etapas, mas o candidato pode estudar sozinho e treinar com qualquer motorista habilitado. Aulas em CFC ou autoescola são opcionais.
5. África do Sul
No país, para conseguir a primeira habilitação, é preciso apenas passar nos exames teórico e prático. Não há exigência de um curso formal — cabe ao candidato decidir se vai se preparar sozinho ou buscar ajuda profissional.
Vantagens e riscos de não ter autoescola obrigatória
A ausência de obrigatoriedade de um curso de formação de condutores pode reduzir custos e dar mais autonomia ao candidato. No entanto, também aumenta o risco de motoristas mal preparados, o que pode comprometer a segurança no trânsito.
No Brasil, o modelo de CFC busca garantir que todos os novos condutores recebam um treinamento mínimo para dirigir com segurança, entender as leis e ter noções de direção defensiva.
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